Friday, October 31, 2008

BISCOITO X BOLACHA

ou Recife X Sao Paulo
(aí galera, outro assunto polêmico)

Mauro: coisas q o paulistano fala errado, eles nao admitem q é errado
sei lá
tem coisa q eu falo errado, mas eu sei q é errado
eles nao
tipo
sanduíche (hamburguer, queijo, x-tudo, etc)
pra eles é lanche
e lanche é sanduíche
tipo
se eu comi uma coxinha e tomei um suco
eu nao comi um lanche
eu comi uma coxinha e um suco

eu: hahahahahhahahahhahahhaha
nao sabia disso hahahahahahha

Mauro: se eu falar q isso é um lanche, eles dizem q eu estou errado

eu: hahahhahahhahahahahah
HAHAHAHAH
tou m cagando d rir aqui

Mauro: nao existe biscoito em sp
é tudo bolacha
aqui a galera fala q um é doce e outro salgado
oq nao faz muito sentido tb...
mas...
a galera sabe q existem os 2
e que um pode ser o outro a depender de onde vc vem
eles nao

eu: tu jah procurou no dicionario? fiquei curiosa agora

Mauro: sim
:P
é sinonimo

eu: ah eh?

Mauro: se vc disser q é biscoito, ele nega e diz q só pode ser bolacha
aí vc vai na embalagem e tem: biscoito de chocolate
e pergunta pra ele pq na embalagem tem biscoito, se é bolacha
aí ele fala pq no lugar onde fazem chamam de biscoito
aí vc vai na embalagem e ve onde foi feito
SP
ne foda
:P
a porra é feita em SP
tem escrito biscoito
e a galera de SP diz q nao é biscoito

eu: hahahhahahhahhah

Monday, October 27, 2008

Minha querida Europa,

Hoje acordei com uma raiva danada de você.

Talvez seja porque eu estou lendo "Las venas abiertas de Latinoamérica" de Eduardo Galeano, mas esse sentimento sempre vai e vem nos 6 anos que eu moro aqui. Ora estimulado por experiências muito pessoais e ora estimulado por "descobertas" históricas que dentro de minha ignorância ainda nao tinha processado. A verdade é que toda vez que tenho acesso a essas "descobertas" o quebra cabeça do mundo vai se encaixando pouco a pouco dentro da minha cabeçinha.

Como típica brasileira e amante da nossa filosofia da felicidade (sem deixar de reconhecer as nossas merdas também!) a conversa "alegria brasileira" X "depressao européia" é sempre recorrente. O porquê, a origem, as justificativas e as inevitáveis teorias de mesa de bar.

Nossa alegria sempre se atribui à miscigenaçao com a raça africana (o que eu concordo) e uma coisa que um amigo psicólogo me disse que se chamava a "pirâmide das necessidades" - quanto mais necessidades tem um povo, menos tempo tem pra se preocupar em dramas existenciais e consequentemente, fica mais fácil "ignorar" as merdas que passam dentro do nosso cérebro (também acho que tem sentido).

Os povos que estao muito ocupados com banir a fome, o analfabetismo, a violência, conseguir emprego e dinheiro têm o "privilégio" da alienaçao das crises da alma. Enquanto que os povos que têm esses problemas todos já resolvidos têm tempo de se preocupar com crises existenciais. E ainda por cima (pobresinhos!) sao pessoas ilustradas e cultas, sabem que o mundo tá uma merda porque leem e estudam em escolas conceituadas.

Eu me nego a concordar que os europeus possuem esse "tempo"! Quem disse que eles já nao têm com que se preocupar??

Tem muita coisa pra ser feita nesse mundo. Somos mais de 6,5 bilhoes de pessoas. 75% dessas pessoas que se podem dar o luxo de deprimir-se estao na Europa (nos países considerados desenvolvidos). E Europa significa somente 10% da populaçao mundial!!! D-E-Z! Essa qualidade de vida que desfrutamos aqui na Europa nao é a vida "normal", é um bolha. A vida "normal" é selvagem, é violenta, é miserável, é injusta. Nao sejamos ingênuos!

Alguém aqui nesse velho continente tao ilustrado e tao culto ainda nao se deu conta que é a existência dessa esmagadora populaçao mundial miserável que sustenta esse sistema capitalista que lhes dá o direito de suprir todas as necessidades da base dessa pirâmide? E constatando isso, alguém aqui ainda se sente no direito de se deprimir? Vao fazer algo de útil pro mundo que seus (e nossos também) antepassados massacraram por favor!

Aí tem um argumento recorrente: nao se pode controlar a sentimento da depressao, um deprimido nao "escolhe" estar deprimido... Excluindo os casos de doença psicológica real (que estou bastante segura que representa uma ridícula minoria dos deprimidos da Europa), essa depressao, melancolia, falta de felicidade, chame como quiser, pode SIM ser controlada. Pode ser substituída por um sentimento de excitaçao, esperança e alegria ao investir em projetos "aventureiros" como cuidar e deixar ser cuidado, sorrir, dizer bom dia, tratar bem aos seres humanos ao seu redor, ASSUMIR OS RISCOS DE RELACIONAR-SE, ensinar e aprender, chorar abertamente, enlouquecer (sem drogas), fazer o ridículo, dar e pedir amor, transformar-se. É possível ser feliz sim!

Como pensam que os fudidos do mundo somos capazes de ser felizes em nossos mundos fudidos? Por acaso somos insensíveis às merdas que acontecem ao nosso redor? Por acaso nao nos chocamos cada dia com a violência e a miséria?

Claro que sim! Mas "escolhemos" seguir adiante, temos que matar um pedaço de nossa sensibilidade e junto com ela vai um pedaço de nós ao ir trabalhar, andar na rua, comprar o pao, tendo que conviver inevitavelmente com a miséria em cada esquina. Nem que seja de dentro dos nossos carros de burgueses privilegiados. Temos que usar o chip da indiferença as vezes. Ou o chip do bom humor, as situaçoes mais tragicas sao muitas vezes as mais cômicas. Europa também viu muito Charles Chaplin e parece que nao aprendeu nada com ele. Nao há nenhum problema em rir das merdas se tens a consciência tranquila de que estás botando teu graozinho em algum outro lugar.

Aí vai ter uns europeus que vao dizer: "eu nao conseguiria conviver diariamente com a miséria". Aí eu digo: a única diferença entre a miséria que convivemos dia a dia no Brasil e a que se convive na Europa é que uma está vestida de seres humanos abandonados e assassinados e a outra está vestida de ipods, roupas, todo tipo de tecnologia e construçoes modernas. A miséria na Europa tem "design". Mas é tudo a mesma coisa. Tudo é fruto do mesmo sistema.

Eu acredito realmente, salvo alguns casos extremos que vivem alguns países da África por exemplo (que nao me arrisco a tecer nenhum comentário), ser feliz, alegre, viver a vida positivamente é uma questao de escolha SIM. Principalmente na Europa. Ter nascido aqui é como ter ganhado na loteria. Isso já deveria ser suficiente para se levar uma vida alegre. Claro que eu admiro os que pensam que um ser humano precisa mais que sentir-se sorteado para ser feliz. Nesse caso, tentar ser útil para alguém mais além de si próprio e tentar fazer mais feliz de alguma forma os outros 90% do planeta que nao foram os sorteados pode ser um bom começo. E se é pra falar sob um ponto de vista egoísta: nos ajuda a ser felizes e sanos. É verdade. É como a coisa da cerotonina no cérebro quando tu vai pra a academia. Quanto àqueles que se contentam em serem felizes por serem os sorteados, tudo bem, é uma escolha, mas pelo menos que o sejam e nao encham o nosso saco com seus mal-humores!

Eu sei que sao capazes. Eu já lhes vi sendo felizes. Mas parece que se reservam o direito de fazê-lo só quando estao fora da Europa. E quando voltam nao trazem consigo o aprendizado. "Estamos muito ocupados em entender como funciona a maquina fotográfica mas nao sabemos SER a máquina fotográfica" isso foi um amigo francês que me disse. Ser feliz é algo a ser feito em outros lugares e nas férias. E romper essa espécie de "lei" pode ser muito perigoso para essa estabilidade tao confortável que desfrutamos aqui no velho mundo. Imagina que bagunça se todo mundo começar a ser feliz aqui na Europa?

Com carinho,
Renata


ps: quando falo de ajuda nao é ajuda de ONG nem doaçao de dinheiro nao viu?

Tuesday, October 21, 2008

ODIO BARCELONA

Juro que eu nao tenho nada a ver com esse livro, mas tenho certeza que vou entendê-lo profundamente!



Las ‘perlas’ del libro: ....

“La prostitución de baja estofa se vende al cliente; pero, a medida que el producto asciende, es el consumidor quien se vende. Barcelona es una puta de lujo y ya no necesita meterse en la cama con nadie. Sin embargo, todo el mundo (en el alcance global del término) pretende haberse acostado con ella, pretende conocerla aunque sea a través de conversaciones noctámbulas. Eso es lo que la hace mundana.”....

.. ..

Barcelona, la gran madame, Llucia Ramis. ....

.. ..

“El pelopolla del alcalde nos invita a través de campañas de autobombo a que leamos en el metro. Al mismo tiempo, inunda los altos de los andenes con monitores de televisión escupiendo a un volumen ensordecedor su mierda publicitaria, su papilla entumecedora y lucrativa.”....

.. ..

BaCiNilla, Hernán Migoya.....

.. ..

“Barcelona putea. En todos los sentidos. Prostituye desde que se hizo un nombre, desde que se convirtió en una marca equiparable al conejito Playboy. Pero también jode. Y quien se deja penetrar por ella lo hace con gusto, se siente privilegiado, considera que forma parte de un club selecto que nada tiene que ver con la sodomía. Y pide más.”....

.. ..

Barcelona, la gran madame, de Lucía Ramis.....

.. ..

“Desde el punk con flauta […] al ‘crustie’ […], Barcelona parece estar invadida por las hordas de la mugre”. ....

.. ..

De este rebaño no tira cabestro, de Javier Blánquez.
..



Sábado, 04-10-08
DAVID MORÁN
BARCELONA.

Se acabaron las palmaditas en la espalda. Como no todo van a ser mimos, carantoñas y encendidas declaraciones de amor del tipo ahora-te-hago-una-película-para-que-la-Sagrada-Familia-luzca-en-todo-el-mundo-empiezan a aparecer ahora las primeras voces discordantes.
Sí, también hay quien odia Barcelona y, peor aún, se atreve a explicar porqué. Atrás quedan esos tiempos en los que la ciudad sacaba pecho tras verse retratada en una película de Woody Allen, un DVD de Bruce Springsteen o protagonizando la enésima declaración de amor de todos esos músicos que, en un alarde de originalidad propio de una ameba, cierran sus recitales con sofocados e intercambiables arrebatos folclóricos.
Es el turno de las críticas
Ahora es el turno de las críticas, y de eso anda muy bien servido «Odio Barcelona» (Melusina), libro colectivo en el que una docena de jóvenes escritores airean las miserias de la capital catalana y denuncian su transformación en «un parque temático de vomitonas de niños Erasmus», como recoge Agustín Fernández Mallo en «Viaje-Experiencia Odio Barcelona», capítulo en el que el autor de «Nocilla Dream» transcribe las opiniones plasmadas en una máquina de escribir Olivetti por algunos transeúntes de la ciudad. «Odio Barcelona porque los bancos públicos son inservibles. Todos los barceloneses tenemos el culo plano. Tenemos el culo diseñado», se puede leer en uno de los pasajes más interactivos de un libro que, como buen artefacto de su tiempo, lleva varias semanas promocionándose por Internet a través de Myspace y tiene incluso un tráiler la mar de explícito colgado en Youtube en e que los autores bombardean metafóricamente la ciudad.
Tanto interés ha suscitado el libro que, antes de que saliese a la venta, el Ayuntamiento de Barcelona ya había solicitado un ejemplar para saber a qué atenerse. Y, la verdad, no debe haber sentado nada bien en el Consistorio encontrarse con detonaciones verbales como esta: «Barcelona es una puta de lujo y ya no necesita meterse en la cama con nadie. Sin embargo, todo el mundo (en el alcance global del término) pretende haberse acostado con ella, pretende conocerla aunque sea a través de conversaciones noctámbulas. Eso es lo que la hace mundana». La firma Llucia Ramis, autora de «Coses que et passen a Barcelona quan tens 30 anys», en «Barcelona, la gran madame», capítulo que presenta la capital catalana como una «madre dominadora y una madrastra capaz de provocar el síndrome de Estocolmo entre los que se dejaron atrapar por ella».
Deformación urbana
El Born, la Sagrada Familia, la colonización turística, la dictadura del diseño, el mito de la eterna fachada condensado en ese «Barcelona, posa..t guapa»... Son blancos fáciles -demasiado fáciles, se diría- en los que escritores como Javier Calvo, Robert Juan-Cantavella, Llucia Ramis, Carol Paris, Hernán Mingoya, Eloy Fernández Porta o Philipp Engel hacen diana con afiladas reflexiones, dardos cargado de ironía y un espíritu subversivo. «En la sociedad del espectáculo global Barcelona deviene ciudad simulacro», apunta Matías Néspolo en «Sobre la reducción urbana a un simple logo...».
La bohemia improductiva
Algunos van más allá de la deformación urbana y se centran en los usos y costumbres de los ciudadanos. Así, mientras Llucia Llitmajer asegura que aunque el extrarradio de Barcelona se haya convertido en «periferia urbana» casi nadie sabe situarla en el mapa, el periodista Javier Blánquez alerta del imparable crecimiento de «la bohemia improductiva», una comunidad «que pretende convertir Barcelona en un enclave medievalizado en el que se funciona por el trueque y la limosna, en el que se lleva la holganza, la precariedad y el vivir tirado».
«Estas actitudes han echado raíces profundas porque se han tolerado desde arriba, desde el Ayuntamiento, supuestamente de progreso, que se ha instalado en la costumbre y permite que una cerda oxigenada y mochilera se orine al pie de un árbol enfrente del Burger King de la Rambla o que se permita la delincuencia común en los lugares turísticos sin que nadie ponga remedio», explica Blánquez.
Paradójicamente, la mayoría de autores participantes en «Odio Barcelona» no son barceloneses de pura cepa, sino hijos adoptivos llegados de Mallorca, Argentino, Valencia y Galicia o visitantes ocasionales, como Fernández Mallo, aunque incluso sobre eso ironizan algunos de los escritores con el argumento de que «Barcelona es la única ciudad en la que, incluso para odiarla, te piden el pedigrí», como apunta Óscar Gual en «Formulario de entrada».

http://www.abc.es/20081004/catalunya-catalunya/barcelona-amor-odio-solo-20081004.html

Amanda Jaynes



Essa menina é muito legal. Trabalhou na teteria me substituindo enquanto eu tava em Berlin, mora aqui faz tempo. A gente chegou a trabalhar juntas e além de fazer muito boa música é muito boa ser humana. Adoro quando acontecem essas coincidências! Toca sanfona, apesar de ser americana é tipo uma Tom Waits de saia da zoropa... Escutem!

ps: amigos produtores de música aí em Ricífilis tá aí minha dica ;-)

Barcelona tá morrendo

Sim, sim, é bonita, é divertida, é "artística", é design (eca!), é arquitetura, tem mar e tu paga 80% do teu salário pra conseguir sobreviver aqui. Uma delícia! E tu é músico? Artista? Pois tais fudido viu? Tou falando de dinheiro nao, tou falando de conseguir FAZER e MOSTRAR teu trabalho simplesmente! Mesmo sem ânimos de lucro. E o engraçado é que essa Barcelona tao famosa e tao assediada se fez assim justo pelos artistas e seus trabalhos... é uma beleeeeeza

E num sou só eu que penso isso nao oia:
----------------------------------------

CORTALAMOS - LOS MIÉRCOLES DE LOS CORTOMETRAJES INDEPENDIENTES DE BCN

Miércoles 22 de octubre 22.30h


Bar Los Alamos

C/ Escudellers 12 (metro Drassanes)

entrada libre


Segunda cita con BLACK OUT BCN, las sesiones especiales de Cortalamos dedicadas a la ¿evolución? de esta ciudad, que está viviendo un cambio radical desde el punto de vista no solo arquitectónico, sino cultural. Barrios históricos que se transforman en centros de comercio, libertades limitadas por una concepción del civismo distorsionada, especulación edilicia, talleres artísticos desalojados…

Esta semana huésped especial el excepcional documental de Marc Almodovar sobre el cierre de muchas salas de ensayo musical.

¡Para que todo esto no nos pase en cima sin que nos demos cuenta!

Sara Frau



Programa:

BCN NO APTA PARA TODOS LOS PÚBLICOS de Gustavo Lopez y Rogerio Vilas Boas (BCN 2007, 15')

La nueva ordenanza sobre "civismo" que solo tiende al recorte de libertades individuales y públicas.



HUELLAS ROBADAS de Elpinki Pashou, Sonia Trigo y José Maria V.Peña (BCN 2004, 8', 35mm)

Enriqueta, una vecina de Poble Nou afectada por la reestructuración urbanística del Forum 2004 narra su desahucio: su casa se ha quedado sola en el medio del desierto de obras.


GOTIC SIDE STORY- AMOR SIN BARRIOS de PisoFerrissa Produciones (BCN 2006, 10')

Un ramake de la famosa escena de West Side Story en la azotea, con un exhilarante cuanto amargo paralelismo argumental, que ejemplifica muchos de los aspectos de la ciudad de Barcelona, los que más afectan a los que son de fuera pero no solo.



BCN, MUTS I SENSE GABIA - MÚSICOS SIN LOCAL (BCN 2007, 24')

Mientras el Ayuntamiento vende la imagen del sonido Barcelona, la mayoria de los grupos que la representan se encuentran con enormes problemas para desarrollar su trabajo i, por encima de todo, encontrar un local de ensayo en condiciones. Tras 10 años de funcionamiento, los locales de ensayo de la calle México son clausurados sin previo aviso por orden municipal. El desalojo, que afecta 250 músicos i 30 bandas de la ciudad (entre las que se encuentran Costo Rico, Nour o Discípulos de Otilia) pone de relieve la problemática actual así como la reivindicación de los músicos.


Miércoles 22 de octubre 22.30h

BAR LOS ALAMOS

C/ ESCUDELLERS 12

www.myspace.com/cortalamos



¿Quieres proponer tu corto? Escribe a cortalamos@gmail.com o pregunta en la barra